sexta-feira, 3 de abril de 2009
Avalon Tales.
Canne's Model 0.7
à Anjadasnuvenscorderosa.
À Leste lhe encantava, com o estouro da manada de cavalos selvagens,
À Oeste uma área desértica com edificações em mármore e ébano, que aguardavam os círculos do fogo de Acolyttes
O Centro do continente lhe desenhava entre as ilhas a imensidão de águas que se tocadas com a delicada Pluma de Alados
Revelava ainda o Continente Submerso, e o mar de túneis que se estendia por toda Avalon.
Era tão espantoso! Ter alguém para compartilhar,
Mas à cada manhã ela lhe abandonava, com um doce beijo no canto do rosto
E um sorriso que lhe cantava "Neela"
Aquilo lhe atormentava e ao mesmo tempo lhe acalmava,
Pois as novas gravuras que surgiam entre as inúmeras imagens que lhe perturbavam a mente
Eram em sua homenagem e honra,
Para ele, a veracidade de suas palavras era nada menos que imparcial, ou seria amor?
Era o que ele necessitava para continuar sendo, mesmo nas mais adversas condições, Ele mesmo.
Ilusionar o sentimento, criar laços e neles ter fé
É o que ele sempre quiz e se propôs,
Para ele, se entregar à paz de ser o Espírito encarando da Dor
O Gêmeo de Sangue Negro, ou o Alado Procurador do Saber,
Era nada mais nada menos que a vida, e isto lhe bastava...
Até que o mundo conspirou contra suas investidas Dantescas!
Separou-lhe do real e irreal, deu-lhe Dôr e Ódio para aproveitar-se
Deu-lhe decepção e solidão para que se acostumasse, à distinguir quem lhe e' bem querer, de quem lhe faz pader;
Naquele momento ele esperimentava, as mais voluptuosas e exitantes
Sensações Carnais, o brilho de uma nova descoberta à cada dia
E encantado com tudo e mais um pouco de cada pote uma colher,
De cada sorriso um beijo roubado, um novo pedaço de coração que se partia
E de pouco à pouco, até chegar em seu apogeu, o apaixonar-se,
O se entregar, de corpo alma, mente e espírito, oferecer a vida à quem lhe é razão dela existir
Uma violenta quebra de paradigmas, um despertar forçado à toda aquela realidade.
Enfim, o abismo, que não possuía fundo, que não se via nada além de si próprio
Deplorável e sujo, doente e sem cor,
Abandonado e solitário, sem se quer sentir, vontade de ser, quem foi um dia
O fim de tudo, dor ou medo, o capuz do carrasco que se formava com lâmina em punho
A sua frente, há 2 passos de se unir à escuridão...
Mas, iluminada corda que te laça pela cintura e te diz " Confie em mim"
Que te pede com iluminado sorriso, acorde e veja que a vida e' bela...
"Um anjo tocou meu peito, e nunca mais fui o mesmo"
À cada experiência um novo pesar, ou uma nova descoberta e adição à Ilusão de ser Avalone
Mas sentindo o corpo abdicar da vida ou morte, ser livre pra decidir
Se ter pra si !
Crer em solidão mas não ser sozinho, não mais necessitar de outros ares,
Ser seu anjo e à ela retribuir o Gesto mais belo que a realidade me propiciou ...
Serei eternamente seu amor, e seu colo, sua fortaleza pois hoje sou ArCaNNeS, Uno com Trevor e Thomas
Servir a vida e a morte, iludir a realidade para conduzir à si mesmo
Não importa, não adiciona ou retira, apenas cresce em experiência
Para o que ser ou não ser,
Aguardando a concretização dos planos, analizando quem se conduz e como o faz
Para o aguardado dia da elevação ao Paradisium criado por mortais, para mortais de consciência elevada.
A soma dos vivos em espírito e coração, de mente e alma se entregam à ser
Os mesmos e verdadeiros.
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Untill The Last SunLight Fall Avalon lives in my Heart, Blackheart.