quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sangue no Realejo ;X


Canne's Model.

(Devemos pagar pelos crimes, de qualquer um ?
Não vamos nos fingir de desentendidos, à denúncia da injúria Banal...)



Sangue no realejo
A inveja mata é um mito!
Da corte dos velhos preceitos
Meu rosto entupido de marcas,
Desnecessária vaidade,
Assassinato do primo ao lado, sem interrupção

Sangue no realejo,
E o culpado sou eu,
Bem sei de todos meus defeitos
Minhas crises combinadas com hélio, de improvável raio de luz!
As mulheres, o vinho e o tabaco, a noite que não demora à cair
Teimam em lembrar grumete, querendo me perseguir.

Sangue no realejo,
A culpa não é de ninguém
O destino traça e revalvula, dentro destes casulos
Não se apoquentes amada
Nem te levantes da cadeira,
Hoje eu lhe sirvo sem mágoa, não me importo, o lavro é um mimo.

Sangue no realejo,
Cordel de gelo no céu
As correntes rugem enferrujadas
Aqui hoje, amanhã acolá
Todas as maltrapilhas fontes, de uma velha terma do norte
Queriam chamar teu abraço, queriam ter esta sorte...

Ah, sim coração é verdade!
Há sangue no realejo!
A culpa foi desta uma, que partiu-o ao meio
Pisou em suas migalhas, lhe pôs rocha no lugar
Os pulmões que hoje me falham, são respostas à este
Ato, de amar ...


(Que a música te guie nobre amigo, pelas estradas escuras e solitárias da noite, o rugir dos tambores e mato, o gorgear dos passaros e cantores, e o vento que imita as guitarras, ah nobre amigo e o conjunto, te seja belo ao teu elevar! Sejas forte, sejas único, como aqui fostes e hás de eternizar! Leva contigo a Harmonia, do instrumento de infinitos tons! Faz dele teu escudo, brilha mais que o sol com teu SOM!)

À Sonny ...

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Untill The Last SunLight Fall Avalon lives in my Heart, Blackheart.