terça-feira, 7 de abril de 2009

Ele, e seus Mapas do Universo.


Canne's Model 2.3

Na primeira tarde, ele fechou os olhos.
Enquanto ouvimos as montanhas solitárias cantarem.
Éramos nós, o menino, a menina e a amiga.
As poucas imagens daquele encontro se perderam,
Mas nem o tempo apagou elas, por mais que tentasse.
As boas noites que se seguiram, cortaram seus sonhos.
Ele aprendeu a não contá-los à ninguém, e ela, a esconder-lhe
Dentro de uma caixinha de vidro, onde nada o tocaria, à
Figura daquilo que ela preservara, a inocência ou quase isto.
Os óculos, o chapéu, as muletas daquilo que ele apoiava, a Imagem
Foram retiradas, pela realidade amarga de ser e não existir,

O tempo os talhou, ela escondeu a menina, e deixou-se crescer.
Ele fantasiou hipócritamente o menino e Matou-o com mentiras.
Eles não sabiam, eles nem queriam, mas eram as pessoas certas um para o outro.
Em meio à toda aquela confusa tempestade de pensamentos, sentimentos e dores,
Eles deixaram-se levar, até onde nunca poderiam imaginar,
Até que a ilusão, sonho ou devaneio, virasse realidade por pequenos instantes.
Quando o sol se punha o dia corria mais e mais rápido, e logo findava,
Mas quando raiava, demorava mais que podiam suportar!
No turbilhão de emoções, que arriscava suas sanidades, eles se uniram,
Fazendo da dança nunca revelada à niguém, a sua peculiaridade,
Fazendo das canções deles o patamar de realidade que eles necessitavam.
Ele compartilhou com ela so segredos que não compartilharia com mais ninguém.
Ela compartilhou os seus medos sem se importar, naqueles intantes estavam em paz.

A Casa, o Lar, a Meia-Luz e o Celular, o som, a água sempre à cabeceira da cama,
O ato de conversar, e entender, o ouvir e sentir, tornar-se único, e mapear,
Fazer do seu bem, o mais precioso, o seu centro do universo,
Mapeado por sinais bem delineados, de 175 gláxias distantes!
Tarjar cada cicatriz como uma experiência, abandonar os velhos vícios para ser
Digno de um futuro á seu lado... no meio, era assim que ele pensava.
-=/
Entristecido com a partida que se aproximava capisciosamente,
O Pesar da despedida, quebrariam seus corações!
Os amaldiçoariam um ao outro, e por muito seriam incompreensíveis,
Porque a única narrativa que gostariam, seria de um final feliz.
Com a filha que tanto queriam, com a prova de que isto seria a união ideal,
Sem medos, sem fantasias, sem mentiras, máscaras ou insanidades,
Sem olhares tortos, sem dores desnecessárias, com uma pitada daquela paranóia,
Ciúme doentio equem sabe um pouco do medo de se perderem, para que possam provar pra si
E para quem quer que espere que seja provado, que se amam, e em uma frase defino este sentimento, e sentido em tudo isto:
" Já podes repousar em meu colo, meu anoitecer. "

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Untill The Last SunLight Fall Avalon lives in my Heart, Blackheart.