quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ressoar




Canne's Model 5.6

Ressoar, cada onda (reverberando em nossos ouvidos)
Nos cones, e anteparos do velho bar (pirlim pim pimilintando pó de alquimia)

Tábuas soltas, cal desgastada, uns pregos faltam
Toco respirando à quem aquilo me dá, os 6 dados mais imprecisos!


Oh Vida, chute o plástico que te cobre!
Eh Baby, espere que amanheça pra reclamar dos sapatos!
Ah Neném, não mate nenhum deles logo ficam sóbrios!
Uh Amor não fique mais aqui! Welcome to outside!!!


Hahahahaha!

(Haha, é mais ou menos isso aí Jhonny...)
(Quero a Honner, a Vivian e a Monte-Rei)


Distorcer, e quem sabe criar (a última instancia do eu-enaltecido!)
Fazer o melhor de cada canal (procurar quem e o que não está escondido!)

Passeio no parque, dorémifásol
Escala acelerando, Até Sí Bemol!

Oh Vida, acorde pra realidade, esse é o nosso jogo.
Eh Baby, escute a canção do vento ela fala sobre tudo e nada ao mesmo tempo!
Ah Neném, me empreste um pouco do sarcasmo e humor pra teste...
Uh Amor aguente que hoje eu vou enloquecer

Disse pra Vida inteira eu quero ver pra sempre...

x.x¹

O Saint Louis * Capítulo 6, Aquela que dançava contigo;


Canne's Model.




22:40;


A sinuca competitiva de dois cegos irmãos, acompanhados pela repetição de um velho-novo disco. Ele se colocava contra a parede, ingerindo algumas pílulas do adocicado medicamento para qualquer uma daquelas tantas desgraças.
As luzes ainda estavam acesas, e as portas abertas, refletia sob a chuva que caia inconstante, e reagindo aos estímulos dos companheiros, e de um outro par que ali ja' bebia.
Cedo, cedo demais para um cigarro, tarde demais para um vício. Tentara parar por semanas, e o reduziu à ossos cansados e tristes.


23:19;


A 3ª volta completa do disco, e o primeiro grupo de amigos à se esconder da delicada garoa. Ele ja' agia compulsivamente, ja' estava chegando a hora de se libertar das cordas do ancoradouro, esquecer por um instante ou outro que lhe faltara ar, e lhe sobravam dívidas, e dúvidas. Um encontro inesperado de grupos e viajantes, mercadores e saltimbancos, palhaços e matadores, todos seus amigos, agregados, irmãos ou conhecidos. Sim lhe prometeram a libertação e batismo nas águas, já era um código antigo desta ordem, significara muito em outros tempos. Saudoso, respondia com sorrisos, e música à quem lhe perguntasse .

23:50;

Impaciente, toda a sorte de perdidos e libertinos havia entrado e saído do Saint Louis, corriam ate' a beira do majestoso rio, e no escuro das calçadas se enclinavam e entorpeciam, se masturbavam, e dormiam. Nada era estranho, ou familiar, o desgosto pelas coisas lhe tomara ar, enfático, anti-sonhos. Se um dia lhe perguntasse à si mesmo, como está sendo seu dia, nem saberia responder... Vazio, desordenado, perdido.

00:04;

Os telefones cessam, enquanto ele lembrava dos outros tempos, a água que dos céus caia, permanecia cheirando a indefinição. Covardemente se retorcia atrás da gangue. Compartilhou o primeiro "pito". Abriu a mente, cumprimentou à todos e decidiu se dar a liberdade de alguns instantes, enquanto isto lhe era imposto, por bem. As primeiras canções à pouca luz, e os empecilhos técnicos de praxe. Ja' se sentia bem melhor, não pensara nas probabilidades, de se sentir tão mal que não pudesse mais levantar, mas sim, que ele deveria melhorar cm o tempo, e se divertir enquanto podia, deveria mostrar à quem quizesse, que ele pertencia à si mesmo, e à quem se entregasse à ele, para compartilhar uma vida, quem sabe mais.

00:14;

Uma pausa e poucos cliques depois, estavam eles fortes, firmes, estóicos. Amigos, era como ele sentia cada soneto. Gestos rudes e faltas de educação à parte, ia a dama que há pouco era desconhecida, lhe cobra sanidade e discernimento nos atos que cometeu tão mal, e acorbertou-o. Não seria assim tão ruim lembrá-la, de que quem lhe pediu a dança e o corpo naquela noite distante, havia sido a mesma contraditória dama, que lhe pintava santidade e pura e casta beleza. Triste fim, de uma amizade promissora, longas conversas e desinteressante sexo. Ele tentara lembrar das classes do Direito Penal e Naval, cada peça, exerto e cantoria ao pé do ouvido, solos sem energia de Slash e seus mosqueteiros.

01:25;

O batismo não acontecera, mas o calor os amigos, e ate' o ensaio de percussionista ''péssimo" lhe tirara da mais profunda solidão, que lhe lembrara a amada tão distante, longe das confusões interiores, e ele não podia se dar ao luxo de expor cada problema, pois a preocupação, era o que fomentava suas crises e nervosas orações; os complexos termos de seu casamento não lhe permitiam nem ao menos se exitar com as pequenas que ali dançavam, exeto talvez uma ou outra que lhe lembrara a vida conjugal bela e animada rotina (*-*).

03:19;

Não se conectam mais as pernas, à mente cansada, mas quem sabe a preocupação passe?
O chamado de mais uma rodada de saltos e gritos, corriqueiras atividades de uma reunião de dementes, lágrimas são disfarçadas com os tais vitrais para colorir os olhos, e mais uma das pequenas lhe atinge olhares, e um elogio insinuador...Em outros tempos ele à teria levado ate' o apartamento nos altos de um familiar, que detinha as chaves, e a permissão para usos desta procedência. Enfim, não lhe surtiu efeito algum, preferiu musicar as ondas que lhe batiam de um lado à outro, e as lembranças da amiga que vira à pouco chorar, não seria prudente checar, então a espreita, olhares tímidos, e a mão sempre estendida, caso ela necessitasse.

04:38;

As cervejas, e a música acabaram, os parceiros ainda persistiam, então que mal lhe faziam mais algumas horas acordado? Esperaria o sol nascer. Mas não ali, pelas divergências do dia e noite, decidiram-se por encerrar a noite em alguns instantes, instantes largos, verdade seja dita. Uma proveitosa noite, daquela que dançava contigo, daqueles que bebiam com amigos, daqui, dalí e de acolá. Diabos, se apagam e acendem as luzes do céu com tanta rapidez? Junte a velha jaqueta, os discos repetidos, e as vontades de ser melhor...almoce às 6:00 e durma, enquanto consegues. Lembre-se de se despedir da amiga, que vistes nos sonhos, da anja, que nunca te abandona, da esposa, que daqui há algum tempo acorda, enquanto tentas manter mais que 5 horas de sono. Pintadas as paredes, rabiscados os cadernos, escovados os dentes e lavados os cabelos. Ends.

7:00

Rimas fáceis, e manjadas...


Canne's Model 5.5



Você sabe quando está perto do fundo
Quando escuta os pigos tocarem o chão.
Respira forte, segurando os ouvidos
E aquela trupe de diabretes se esvái.
Carregando palhetas de um tubo qualquer...

(Mais que eu esperaria em qualquer jornada
Uma doce reviravolta e sem uma tiro disparado
Rindo deste seu sex'a'peal, entre Chucky Berry e Luís Gonzaga
Entretendo as massas com o sorriso caro.)

Você descreve o ar em glissandos marcados
E eleva tão habilmente o dom que tem,
Não sabe separar a dor da diversão
Das lágrimas, e timbres de travesseiro.
Caindo na métrica indócil do artista ...

(Meu sangue não e' mais vermelho que o seu
Minha boca não tenta te enganar
Meu corpo é meu e só meu
Não tente me dominar...)

Você que perdeu a vergonha à tanto tempo atrás
Enquanto eu procurava juízo nas gavetas do meu telhado
Criou diversão engarrafada, primou pela boa companhia,
Ensinou os peixes "avoar", e a filha antes de tudo, à cantar.
Verdades são interpretações, e as nossas são tão sólidas...

(Minha amiga estava à um passo da liberdade
E tu a trancastes sem chaves ou fiança
De ti espele aquele ar, de quem tenta ser
Tudo e todas as brincadeiras de criança;D)

Balance o corpo nos feixes indescentes
Respire junto à lamparinas mágicas.
Delas queimam idéias, óleo e saúde,
Mas são incertos os resultados.
Aqui, onde eu sacramentei cada desesperado pagão.

à dona do isqueiro ;D~

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Amém!

Canne's Model.

Diabo & Deus são dois seres egoístas e estúpidos criados nas mentes fracas para ser mais um objeto de manipulação das massas, o Universo e' regido por forças incorpóreas ou corpóreas, nós somos parte disto, e portanto também regemos esta desordem.

Que fique CLARO, que esta é uma opnião minha, não estou aqui para questioná-la, ou impô-la, não pretendo pedir que escolham entre mim e ele, estou apenas falando que é nisto que acredito.

Complascente Pário


Canne's Model Ani.ki


"O que e' o Paraíso
Ronin diz que ele a ludibriosa metáfora
Daquilo que pra cada um, e' o que se mais precisa..."

Eu vejo palavras correndo soltas
Realocando lado à lado uma à outra
Devaneando seus sorrisos

Eu vejo pessoas indo embora
Mudando outras vida pra enaltecer
Pensamentos proibidos cortados antes de florescer...

É a Ilusão do Paraíso,
(Aaaah)
Sim, enquanto houver quem acredite
(Aaaah)
É a Ilusão do Paraíso,
(Aaaah)
Então, se não falar apenas Grite
(Aaaah)


Eu vejo meu futuro querendo se mudar
E assim discretamente à um lugar,

( O que tu esperas de um milagre ? )

Enquanto este mesmo mundo me procurar
Acharei a razão incerta dentro das tuas asas
Vou tentar não me assustar!
Quando esse inferno chegar...

( Você realmente acredita no que lhe disseram por todo este
tempo? )

Devaneando o mundo, sem perder a direção
Buscando um paraíso para cada coração
Deavaneando o mundo, sem saber aonde ir
Apostando em cavalos de bandidos, sem saber como sair.

"E o Lorde respondeu, E' aquilo que idealizamos por toda a vida,
como nosso lar perfeito, ou imperfeito à outros olhos."

As Horas Que Passas Acordado


Canne's Model S.A.D;

A crise é a sobreposição de problemas, uns sob os outros
Enquanto ele se fecha rotulando o que é direito
Ela sente ânsia por não odiá-lo e o odeia neste intuito fútil.
A resposta, ele sente em contrações, náusea e dores alelas
Suas pernas não te obedecerão, teu corpo cairá
Pois teu sustento fugiu da péssima pessoa que és.
Teu cálice está seco, assim como tua boca
E nem mesmo teus sopros arpeando aquele fole
Te serão esteio na conclusão disto, enquanto (sobre)viveres.
Aprume o casaco, os tortos vidros que te cobrem a íris
Leva contigo, o sorriso forçado, e as piadas de bolso.
Amarra bem o nó da garganta, nunca o deixa transparecer
A flor da pele cheira à amargura, arranca-a sem piedade.
O sol é compatriota da alegria, deixa-o ir embora,
O vento frio será tua desculpa para os olhos avermelhados
Não te deixa abater, enquanto estiveres no campo de batalha
Será o soldado da linha de frente, entrincheirado, sujo e vazio.
E não pedes pela morte, ela não te atenderá, não hoje.
Cumpre teu dever com a mecanicidade que a tormenta necessita.
E acabará, quando é certo que acabe, não mais cedo ou tarde
Que o justo, ou destinado.
Experimenta alguns goles desta bebida que sabes tão bem o gosto,
Tua embriaguês voluntária, como foi até os dias que vivestes
Não será diferente... Não será diferente,
Teu elo com a rala camada anti-sociável.
Estás seco, doente, bêbado, sem um centavo, sem um cigarro.
Estás, sozinho?
Tuas mentiras para ti mesmo,
Não precisa acreditar em ti mesmo...
Tuas fantasias para o mundo,
Nunca fostes dele, pra que preocupação ?
Teus favores para os demais,
Nunca foram retribuídos, e nunca tivestes o que queria...
Bem Vindo à Realidade, Maturidade, Crescimento.
Seja mais um tôlo, mecânico, agindo sob a sombra desta que chamam
Perfeita Maneira de viver...
Sente à mesa dos inimigos, eles pelo ao menos te são verdadeiros.
Acalma teus fôlegos em vão para tentar mudar, melhorar, prover...
São em vão, sempre foram, e sempre serão...
Queres um último solavanco para ter o que eles chamam de esperança?
Tolices, mas ainda os tem...
Ainda os tem se quizeres, lembra de quando eras assim "teu"
Lembra-te de como era bom imaginar que as coisas podem dar certo.
E recorre aos acordes que te foram presenteados, eles nunca sairão
Da tua mente....
Se quiseres ainda, procura novamente, as tuas lágrimas e as guarda
para outra ocasião...
Tens 3 minutos para observar à ti mesmo e teres pena.
Tens poucas portas para trancar, muitas verdades pra apagar
Tens viajens e segregações de estado para ver...
Tens universos fragmentados, no escuro dos teus futuros em hotéis baratos
Tens bebidas à expôr, e ilusões pra compor.
Tens sombras de saudades, e elementos repetitivos.
Tens 175 pontes para cruzar os dedos, enquanto a tua realidade se desfaz.
Tens uma única sensação de calor, de odor, de paz.
Enfim tinhas muito;
E agora ESTOU TIRANDO TUDO ISTO DE TI -=)~
Sejas feliz. Como puderes.

domingo, 26 de abril de 2009

Èffe Dêux'


Canne's Model.

"_Espera ali atrás dos postes.
_Logo estarei la', não me demoro."


(Ansiosa vida que me esvai,
Te peço que interceda piedosamente
Por estas que ja' foram tuas uma vez
Por estes que nunca experimentaram o apogeu.)

"_Tome, sabes como usá-lo imagino?
_Sim, não te preocupes."


(Arte do fim, que me aperfeiçôo
Guarda contigo estes simples e mal feitos bolsos
Cria neles o mais incandescente jardim,
Rega-o com meu suor, sangue e os dela.)

"_Vá, já é hora!
_Dá-me um beijo antes de tudo !"

(Despreparo do começo, que nunca me agradou
Espero que estejas satisfeito
Com toda esta confusão que criastes,
Hoje eu a encerro de uma vez por nenhuma das anteriores!)

Carrossel, de balas que flutuam saltitantes
Condução, de compassadas e amistosas conferências
Eu queria poder te mostrar como minhas lentes sujas à vêm
Mas desafortunadamente sou o único com esta capacidade.

As pessoas que querem crescer, trilham suas mais complexadas estradas
Constituem relações de amor perpétuo, ou ate' que o dinheiro os separe
Eu preferia ser o idiocratizado das teorias Feministas,
Enquanto elas trabalham em prol do mundo eu poderia aproveitar as oportunidades...

x.x²

"_Me dê um trago, já acabei.
_Este é o último, divida."

Sempre acreditamos naqueles que nos parecem mais confiáveis no momento
Infelismente, esta é uma variável que foge do nosso controle,
Qual deles ( momentos ) seria adequado? Certo? Errado?
Relativize tudo, e irá perceber que as oportunidades (e os momentos)
Estão la' para serem aproveitados e não questionados.

"_Nossa vez, chame um táxi.
_Fiuííííí!"

Conforto, aquela estranha sensação de liberdade
O vento musicando as peças esapalhadas no caos de nossas esferas,
Temo que e' chegada a hora de sermos um so', ritimizar
Calcular, metrar e Rotinizar u.o²
Não me assusta mais, mas ainda não me agrada como deveria
Me agrada pela companhia, mas não pela falta de parceria
Ainda tenho que ensiná-la à me aceitar, e entender...
Esta é a parte mais delicada.

End's (Maldita Americanização Minha ¬¬')

sábado, 25 de abril de 2009

(In)Compreensão


Canne's Model harm.onica¹



Sorrisos contidos em qualquer janela
Essa e' a relação que temos aqui
Brigas e crises à nossa espera
E persistimos fortes sem desistir,

A marcha de abertura de páginas em branco
Eu não perguntarei mais de uma vez
Sobre a anti-estrutura dum conto em novela
Se queremos estar contigo, a relação e' à 2, não à 3.

O mundo todo aposta contra nós.
E toda a trupe de pessimistas e moralistas.
Não nos conhecem debaixo da cama ou lençóis
Queriam que nós não déssemos nas vistas

Mas eu te trago uma novidade,
Não te escondo, espero sempre o fim
Porque na minha pouca idade
Sofri demais, nunca confiei assim.

Deixe estes complexos de irrealidade
Quero te provar por dentro e por fora
Usemos a nossa (i)maturidade
Pra desejaro melhor e o pior em nós, agora.


Há 3 minutos. Há espera, daqueles continuos berros.
Devastando os agudos dos glissandos dos "pássaros".
Corte e impessoalidade, de canções que falam do belo.
Tentando enfim unir-nos à um passado que não tivemos ;x

Isso não tinha que ser didático,
Ou muito menos que fazer sentido
Cada letra e acorde em tríade,
Cozinhando a destruição de um amigo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sangue no Realejo ;X


Canne's Model.

(Devemos pagar pelos crimes, de qualquer um ?
Não vamos nos fingir de desentendidos, à denúncia da injúria Banal...)



Sangue no realejo
A inveja mata é um mito!
Da corte dos velhos preceitos
Meu rosto entupido de marcas,
Desnecessária vaidade,
Assassinato do primo ao lado, sem interrupção

Sangue no realejo,
E o culpado sou eu,
Bem sei de todos meus defeitos
Minhas crises combinadas com hélio, de improvável raio de luz!
As mulheres, o vinho e o tabaco, a noite que não demora à cair
Teimam em lembrar grumete, querendo me perseguir.

Sangue no realejo,
A culpa não é de ninguém
O destino traça e revalvula, dentro destes casulos
Não se apoquentes amada
Nem te levantes da cadeira,
Hoje eu lhe sirvo sem mágoa, não me importo, o lavro é um mimo.

Sangue no realejo,
Cordel de gelo no céu
As correntes rugem enferrujadas
Aqui hoje, amanhã acolá
Todas as maltrapilhas fontes, de uma velha terma do norte
Queriam chamar teu abraço, queriam ter esta sorte...

Ah, sim coração é verdade!
Há sangue no realejo!
A culpa foi desta uma, que partiu-o ao meio
Pisou em suas migalhas, lhe pôs rocha no lugar
Os pulmões que hoje me falham, são respostas à este
Ato, de amar ...


(Que a música te guie nobre amigo, pelas estradas escuras e solitárias da noite, o rugir dos tambores e mato, o gorgear dos passaros e cantores, e o vento que imita as guitarras, ah nobre amigo e o conjunto, te seja belo ao teu elevar! Sejas forte, sejas único, como aqui fostes e hás de eternizar! Leva contigo a Harmonia, do instrumento de infinitos tons! Faz dele teu escudo, brilha mais que o sol com teu SOM!)

À Sonny ...

Aqueles isoladores. Kbooom!


Canne's Model baby.I'mBack!


Oh sim, quem disse que eu estou aqui?
Eles sim, interferiram no meus sinais.
Malditos isoladores, descem pra atrapalhar
Oh não, explodiram mais uma ponte alí?
Elas não, se sentem inferiorizadas por pisarmos nelas
Quem dera eles fossem assim...estes isoladores.
Uma vez me disseram, que eu podia alcançar as estrelas
Bastava que fechasse bem os olhos, então os cegos estão no céu.
Não que eu queira se egoísta ou coisa assim, mas que não quero este céu, não quero.
Quero meu próprio mundo, de amigos, muito sexo, rock'n'roll e aditivos...
De cultura farta, de momentos de abundante alegria.
O espaço quiz se dividir. Quiz pôr anéis de fogo nas mãos dos velhos deuses.
Os deuses por sua vez, resistiram, e explodiram os anéis, desta explosão viemos...
Quem sabe as forças que nos regem sejam o que restou dos anéis dos deuses ?
Ah sim, os meus poços das Cidadelas de Negro Metal, Acollyte, Avish n'tar.
Neles a profetiza Neela, viu a chama verde, e concluiu que o universo e' de todas as cores.
O suave equilíbrio, o balanço dos céus e do ar, a inconstante mudança, na terra o tremor!
Que Avalon abra seus portais, eu chego em menos de 100 anos, prometo.
Saúdem os nobres e amigos, imagens, filhos e detalhes...
A neve que cobria meus ombros, ou a areia do escaldante deserto, a cascata de Vodka.
Sim este bem que poderia ser mais um bar -=) mas os bares teimam em cobrar por isto.
Então, vivo nas minhas seladas trilhas de caminhantes do VENTO, TERRA e MAR!

Kboooom!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

The Mid-Night Sun... (Mais Co-Autores)


Canne's Model To Jim . =D



Soon ...


I'm walking down the streets
Covered by the disease of midnight sun...
It falls like the strongests sunbeans of mid-day
With his light burning out my eyes
My thinks, ideas, feelings...and my logic
Shinning in this new spots, It helps me
To be a better civillian? Or maybe someone convenient?
(They tell me how)
I like more of myself!
(They tell me when)
I must respect your choices!
Finally i guess those bless of Cain or someone else.
Put my head on the bead, and rest in peace
Disturbed, missing pieces of my past...
Waiting for the end. The end of the day and night
Under the midnight sun!

Umas das Artes que gosto de falhar...

"Cada prisma que lhe filtrava
Abria canteiros num fluxo elementar
De Ceras, lápis e carbonos
Entranhadas nas bordas de sua cuca =) "

"A mumificação do infinito..."

"A coleção de meus partidos eixos?
Lógico que teimam com os discordares atuais!
Inscritos nas costas dos fantoches
Na luz que nos cerca,
E nos fantasmas das paisagens naturais ..."

"E então as minas que recém-desenterrei
Servirão de abrigo à estes inimigos
Trarão os compassos e esquadros
Os equilibristas e atores do teatro-Real;
Unirão forças com os meus, pra enfim reumanizar a sociedade."

"Crivo as certezas entre tuas piscadelas
Os dogmas que quebro, e os vidros da mesa
Merecem partir comigo, quando acendo as velas."

"SS.: Somos a verdade do Füher!
Allyed's: A verdade está escrita na cápsula de nossas Colt.45's.
U.N.: Unidos seremos um dia irmãos, esperem ate' eu ser criada!
Ditador da Hora: Devemos lutar ate' matar todos e sermos os únicos à habitar este planeta, portanto puros.
A.L.C.A.: Eu não darei certo, nem tentem...
Ditador de Agora: Devemos lutar pra me manter no poder, o único à falar merda do mundo todo e continuar aqui, coçando o saco e gastando seu dinheiro.
E.U.A.: Nós nascemos de uma crise, passamos por crises, vivemos crises, somos o país mais experiente neste assunto, então relaxem, é passageiro.
Soviet's.: Seremos todos unidos pela Irmã Vodka! Commrades F0°$ll£yúnia! Vida Longa à Mãe Rússia."






Canne's Model. Analógica, a melhor maneira de se fazer o trabalho!

Como receituário,
Como peixes de caçar...
Como entender o cenário,
Como nunca precisei respirar...

Até hoje, as lentes que focavam o horizonte infinito
Me foram fiéis, teste, experimento, laboratorizo...

Dos meus geiger's de iso-asa,
Nos meus counter's, de velocidade e pausa.
No fotômetro à esperar meu clique suave ao disparador.
Nas pontes do colar, e à exposição montável aos nossos olhos,
Ferramentas deste instante, imortalizado nos tons, cores e pigmentos.

Ainda filosofo nas tuas linhas, nos teus traços, e formas gentis.
Espero, que antes de capturar espíritos, em minha câmara de segredos,
Possamos voltar à escola, da escalar arte de sermos
Os mais belos modelos de mapas do Universo que possa Fotografar.
(Que bela palavra esta não ?)



sábado, 18 de abril de 2009

Ritual Acollyte do Despertar


Canne's Model Wizzardry.1

" Pra minha bruxinha preferida."

Reagentes:

1 Porção média de pedaços de corações partidos;
2 Corpos de maltradas vidas;
3, 1/2 Pingos dedescrença na Santidade;
1/2 Carteira de Cigarros, 1/4 de Garrafas de Rum e Vodka;
A Curiosidade engarrafada em 2 mentes criativas;

Cuidados do Sertamme:

Prime pela auxência de luz;
Faça do ambiente, templo do som, dos cheiros e da partilha;
Corforte-se no colo mais próximo;
Depois de iniciado somente interrompa quando a luz e o calor não mais permitirem.

P.s; Desligue TODOS os Celulares.

Intertextualidade


Canne's Model 1.9


(Meus Créditos á um co-autor (William Shakespeare) , piegas, mas deu certo ;)

Onde a suavidade encontra o caminho
Onde eu luto sozinho
Buscando contar pro tempo amigo imperfeito
Como e' bom e ruim, viver assim desse jeito.

Ele queria bem mais que só esta paixão
E tão despreparado serviu como peão
A sua história, a sina de um "novo Romeu"
Amou sua Capuleto, esperou indefeso...Definhou, Morreu!

Os idiotecários deste livro aberto
Os eternizaram do céu ao deserto,
Sua homenagem não foi em vão,
O Romance Imaginário, moveu  mais de uma nação.

"Se minha mão profana, 
O relicário em emissão, aceito a penitência!
Meu lábio peregrino, solitário
Demonstrará com sobra reverência."

"Ofendeis vossa mão bom peregrino,
Que se mostrou devota e reverente.
Nas mãos dos Santos pega o Paladino,
Este é o beijo mais santo conveniente."

"Os Santos e os devotos não tem boca?"

" Sim peregrino, só para orações."

" Deixei então ó Santa, que esta boca!
Mostre o caminho certo aos corações!"


Então a rádio tornou-os vivos, tremeu cabeças...
Fantasiou o sonho por você, então Adormeça!

Ele queria bem mais que só esta paixão
E tão despreparado serviu como peão
A sua história, a sina de um "novo Romeu"
Amou sua Capuleto, esperou indefeso...Definhou, Morreu!

As mensagens de estrelas falsas
Os mapas dos corpos que ele teve
Nunca foram informações privilegiadas
A maior delas é um Mural de Paredes

Os contos frios, feitos à  base, e medida certa de intertextualidade,
Fazem de nós os bons ou maus poetas da contemporaniedade?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Eu não, esnobo em vão...


Canne's Model (L)*.(L)* 



Eu sou mais um nobre palhaço
de terno e jeito desengonçado
Eu não ligo pro que você pensa,
Apenas vivo como eu consigo.

Pedi pra nascer aqui?
Eu não, Eu não...
Testei tua fé enquanto desisti?
Em vão, Em vão...

Eu não sou menino de recados
Não te pedi pra reclamar direitos
Só consigo te ver despida
O melhor de todos os jeitos

Pedi pra nascer aqui?
Eu não, Eu não...
Testei tua fé enquanto desisti?
Em vão, Em vão...

Eu não quero ficar parado
Enquanto a amada se embebeda,
Quero mais é ficar ligado
Perder o senso, o medo e a razão!

Sorria enquanto eles te guiavam?
Eu não, Eu não...
Tentei fazer com que tu enxergasses?
Em vão, Em vão...

Eu não sou assim tão retrô
Mas ouço Snob's e falo de amor,
Costuro as linhas de pensamento
No meu mural de desnvolvimento.

Sorria enquanto eles te guiavam?
Eu não, Eu não...
Tentei fazer com que tu enxergasses?
Em vão, Em vão...

Eu não quero mais jogar seu jogo
De morte e vida ou decomposição
Vejo as coisas como eu quero
Assim não perco tempo com a televisão.

Eu não, Eu não...
Em vão, Em vão...Eu não, Eu não...
Em vão, Em vão...
Eu não, Eu não...
Em vão, Em vão...Eu não, Eu não...
Em vão, Em vão...

Viajante de Órion


Canne's Model 8.1

Nas estradas inacabadas do céu de vitrais,
Eu espero caminhar até que o abismo me consuma
Todas as farpas mal aparadas de um novo romance
Me ferem tempo à tempo, com lança de arco-íris.

Por cima dos espectros, artifícios
Eu vi a Luz do Sol se recombinar
Pro dia que não vai mais ser imponente
Sem dar a vida espaço pra criar.

Sexos de planetas distantes, vêm mentir pra nós.
Segredos, traições, proíbo teus medos de seguir
Cada elemento encaixando em devaneios
Eu os rejeito, os tranco dentro de um espelho.

Por cima dos espectros, artifícios
Eu vi a Luz do Sol se recombinar
Pro dia que não vai mais ser imponente
Sem a dar a vida espaço pra criar.



Alternativas de uma virtude ou sete.
Desculpas em tons desafinados deles ou nossas.
Não imponho os alicerces do teu pensamento.
Nem moldo a rotina das tuas horas.

Dentro dos portões do mítico e ilusório
Percebo as estrelas que queimam inconscientes
Apagando seu brilho e o meu... levando a torre á casa A3
Viagens, contos, mentiras e canções.

Alternativas de uma virtude ou sete.
Desculpas em tons desafinados deles ou nossas.
Não imponho os alicerces do teu pensamento.
Nem moldo a rotina das tuas horas.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Dor



Canne's Model Do.riu

Nas pontas dos dedos por trás de minhas unhas
Tocadas pelo veneno do vício infeliz.
Tangendo a linha das orelhas, de minha cabeça
Forçando minha mente, ao alerta proposto...
Não, é solitária ...
Não, é vulgar, permite a lembrança
De ainda estar vivo, não é a mais bela
Mas funcionou comigo.
Comprimindo meu peito, um ar que eu não respiro
Dividindo meus ossos, sem dar opção
Internamente eu grito, e dilato a retina.
A coluna já gasta, me deita sem que eu perceba.
Dor se tu amas, Dor se tu vives,
Dor se reclamas, Dor se és livre...
Dor.

domingo, 12 de abril de 2009

Concha de Papel


Canne's Model 8.0

E então o sonho, então a água ...


Esse é o melhor Spa
Que um louco como eu queria estar
Nem tão claro, nem tão escuro.
Úmido, quente e com poucos furos.


Ah...Se um dia eu pudesse te seguir
Criar cançãoes pra nós dentro daqui
Ia saber como é torto e plano viver

Sem ter... A infante vontade de ser
Alguém que agrade à todos e seja Feliz
Sem ser hipócrita naquilo que diz.

A Segurança de um lar
De tantos podres como eu
Que sempre andam em par
De olhos abertos para o breu.

E em cada incerto porto
Que só atracam barcos como o meu
A infidelidade é o jogo
Do Homem, do Pirata e do Mar

Nem vê que a evolução!
Dos nossos pecaminosos jogos de azar!
são a puritana casta!
De um grupo seleto do despertar!

Quem sabe ouvir a gente
Inconsequente do carrossel
Espera paciente
Ouvindo o mar numa concha de papel...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

10 de Espadas


Canne's Model 4.1 * Gabriel Rodrigues e Enzo Ballandrini*



A fumaça e os gritos denunciavam
O jogo havia começado sem pontualidade
Rum à mesa e cartas de baralho usadas
O desgaste, o cansaço e a casualidade.

(2x Não eram estranos à seus olhos)

Já não aguento mais te aturar,
Toda o blefe e a sorte de alguém aqui!
Todos os medos e a paixão de outro lugar
E a mesa quebra antes de eu desistir!

Jovens, velhos e Anarquistas
Nitzsche, Orpheu e algum surfista
Sorriem pras nuvens anti sonhos
Nefelibatas à espera de um pandemônio!

(2x E o jogo começa outra vez!)

Já não aguento mais te aturar,
Toda o blefe e a sorte de alguém aqui!
Todos os medos e a paixão de outro lugar
E a mesa quebra antes de eu desistir!

Fui procurar juízo só encontrei Vodka!
Amigos e desafetos burocratizados,
A imperfeita ordem do Caos social
E a falta de vontade de ser normal!

(Mas hoje o poeta apostou mais!)

Já não sei saber o que é certo ou errado
Meus pais ou meus deuses idealizados
Que comem livros e os cospem na televisão!
Mentem pro mundo e concordam sem discussão!

A vida à prêmio e o que é engraçado
Dizem ter achado esse tal de equilíbrio
A filosofia hoje é rejeitada
Eu preferia ser burro e sistematizado!


(2x E ele ganhou mais que fichas pro inferno!)

Já não sei saber o que é certo ou errado
Meus pais ou meus deuses idealizados
Que comem livros e os cospem na televisão!
Mentem pro mundo e concordam sem discussão!

Já não aguento mais te aturar,
Toda o blefe e a sorte de alguém aqui!
Todos os medos e a paixão de outro lugar
E a mesa quebra antes de eu desistir!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Ele, e seus Mapas do Universo.


Canne's Model 2.3

Na primeira tarde, ele fechou os olhos.
Enquanto ouvimos as montanhas solitárias cantarem.
Éramos nós, o menino, a menina e a amiga.
As poucas imagens daquele encontro se perderam,
Mas nem o tempo apagou elas, por mais que tentasse.
As boas noites que se seguiram, cortaram seus sonhos.
Ele aprendeu a não contá-los à ninguém, e ela, a esconder-lhe
Dentro de uma caixinha de vidro, onde nada o tocaria, à
Figura daquilo que ela preservara, a inocência ou quase isto.
Os óculos, o chapéu, as muletas daquilo que ele apoiava, a Imagem
Foram retiradas, pela realidade amarga de ser e não existir,

O tempo os talhou, ela escondeu a menina, e deixou-se crescer.
Ele fantasiou hipócritamente o menino e Matou-o com mentiras.
Eles não sabiam, eles nem queriam, mas eram as pessoas certas um para o outro.
Em meio à toda aquela confusa tempestade de pensamentos, sentimentos e dores,
Eles deixaram-se levar, até onde nunca poderiam imaginar,
Até que a ilusão, sonho ou devaneio, virasse realidade por pequenos instantes.
Quando o sol se punha o dia corria mais e mais rápido, e logo findava,
Mas quando raiava, demorava mais que podiam suportar!
No turbilhão de emoções, que arriscava suas sanidades, eles se uniram,
Fazendo da dança nunca revelada à niguém, a sua peculiaridade,
Fazendo das canções deles o patamar de realidade que eles necessitavam.
Ele compartilhou com ela so segredos que não compartilharia com mais ninguém.
Ela compartilhou os seus medos sem se importar, naqueles intantes estavam em paz.

A Casa, o Lar, a Meia-Luz e o Celular, o som, a água sempre à cabeceira da cama,
O ato de conversar, e entender, o ouvir e sentir, tornar-se único, e mapear,
Fazer do seu bem, o mais precioso, o seu centro do universo,
Mapeado por sinais bem delineados, de 175 gláxias distantes!
Tarjar cada cicatriz como uma experiência, abandonar os velhos vícios para ser
Digno de um futuro á seu lado... no meio, era assim que ele pensava.
-=/
Entristecido com a partida que se aproximava capisciosamente,
O Pesar da despedida, quebrariam seus corações!
Os amaldiçoariam um ao outro, e por muito seriam incompreensíveis,
Porque a única narrativa que gostariam, seria de um final feliz.
Com a filha que tanto queriam, com a prova de que isto seria a união ideal,
Sem medos, sem fantasias, sem mentiras, máscaras ou insanidades,
Sem olhares tortos, sem dores desnecessárias, com uma pitada daquela paranóia,
Ciúme doentio equem sabe um pouco do medo de se perderem, para que possam provar pra si
E para quem quer que espere que seja provado, que se amam, e em uma frase defino este sentimento, e sentido em tudo isto:
" Já podes repousar em meu colo, meu anoitecer. "

domingo, 5 de abril de 2009

O Saint Louis * Capítulo 4, A Noite Que Segue a Tarde.


Canne's Model 3.1
Eu a olhava, por detrás das lentes dos óculos escuros, em meio à bagunça dos sons que emanavam das grandes caixas, dali lhe parecia o paraíso do Bon Vivant, cigarros, bebida, amigos ao redor, e sentado no gramado, observando duas das razões de minha vida, a beleza dela e da música que lhe parecia um jogo, ou quem sabe uma dança?
Os flashs e a fumaça emabaraçam os rostos de quem ele não queria ver, a subservência de um ser de características únicas, acomapanhava o balanço da sua imaginação.
Então nos abraçamos, eu me deitei ao seu lado naquela mente conturbada que eu tenho, e amanhecemos cantando e conversando, e você me perguntou porque eu resistia tanto à chegar perto mesmo quando estava dando chances claras, e eu lhe respondi que foi por medo de estar sonhando, e quando te tocasse, acordar.
Falastes da tua vida, embora o vinho já tenha me feito esquecer grande parte, falastes que era bom o cheiro de alfazema ao acordar, que te agradava o vermelho, que ja' tinha vivido mais que quizesse.
O corte tênue que rasgava as linhas na meia calça, o tom de terra, e nos olhos encantadores o sono, o cheiro que me parecia ter voltado a um paraíso, talvez aquela noite tenha sido um sonho,
mas eu já a havia sentido o gosto disto uma vez, o tom de sangüe dos lábios, a dança nem tão
puritana, nem tão devassa. As dores anestesiadas de um corpo que nunca foi talhado para as peripécias boêmias, me fazia sentir solitário, ainda permeava o seu calor, e as vagas imagens. A tortura de ser eu mesmo, e de saber que não iria muito longe com aquelas idéias, me fizeram relevar todo e qualquer sentimento fútil seja de culpa, espectativa ou insegurança.
Mesmo que a vontade fosse carregá-la pra onde eu sabia ser seguro, enquanto minha jaqueta lhe serviria de cobertor.
Fui mesmerizado, e pelas próximas tardes mee atormentaria o fato de não tê-la por perto para admirar, pois era este o meu hobby favorito, nos seus(nossos) últimos, 28 encontros, que eu estranhamente contei.
Adorava o jeito como ela sorria do nada, se encolhia do Frio, escondia uma falha no rosto, que parecia-lhe charme, e particularmente ele gostaria de catalogar cada detalhe de seu corpo como um universo á ser explorado, o sinal à esquerda abaixo da clavícula me recordava cada sinal que lhe imaginara, cada planeta ainda não descoberto, cada estrela ainda não catalogada .
Cruzava as pernas como uma criança, e como uma equilibrista apoiava-se sob as pontas dos pés, prendia o cabelo, e respirava fundo, tomava me o cigarro das mãos e levava à boca com tom de provocação.
Ela não precisava de adjetivos, ele não precisava de mais nada, lhe bastava olhá-la e à partir disto, senti-la.

sábado, 4 de abril de 2009

Sombria


Canne's Model 2.1


Nos muros pichados, Ou em paredes quebradas
Seja em Qualquer lugar, Ou em qualquer direção!

É tudo tão Sombrio, Como um sorriso falso no frio
De olhos atentos à conspiração, procuro um fantasma ou uma aparição...

E a garota sozinha espera o buzão

(booh...)

Se arrepia todinha e até molha a calcinha!

Iluminada pela luz da lua naquela calçada.
Ela corre tão assustada já não pensa em mais nada!

GO!

Tropeçou numa cerveja, bateu com a testa na mesa
Ela não sabia, Ela nem queria
Estar nessa cidade nessa cidade
Mas já era tarde,
Até os Anjos correram, Só restaram os filhos
Os rebentos do Desespero!

E a chave desse mistério!
Não é mais que um chocalte...
Nem era santa a garota!
Puta, Vagabunda, Biscate!

Roxo


Canne's Model 1.1

Pode até parecer estranho
E até, um pouco esquisito
Pode até confiscar todos os planos
Mas com você, ficou tudo mais bonito !

E eu que estava aqui tão sozinho
Como já é de praxe esperar...
Não soube ficar sem ter o teu carinho
Não soube evitar, de me apaixonar...

Pode até ser que tudo dê errado
Nesse jogo perigoso pra caralho
Mas pode ser que no fim de tudo isso
Estejamos bem eu e você
Unidos, Felizes, Seguros e Vivos...

Mas não vou tirar vantagem,
Nem vou levar nada de nós!
Eu que era antes, só sorrisos
Não sorrio mais, sem ouvir tua voz!

Mas veja bem meu bem !

( Paradinha ! )

Pode até ser que por uma coincidência
Tudo isto seja como tem que ser
E dê certo sme muita exigência
Sem cobranças de mim nem de você!

E será, o primeiro dos romances
Onde a dama pode ser o Vagabundo
E será de inteira confiança
Pois gosto mais de você a cada segundo

Sei que é clichê ... mas estou 25 horas pensando em você

( Solo )

Não gosto mais de flores,
Nem acredito em milagres de amores
Só conto com estes teus olhos

Que me arrastaram
Que me consquistaram
Que me iludiram
Que me apaixonaram...

Que me destruiram!

Yah, No words, just feelings. ;D


Canne's Model 1.2

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Wabbe


Canne's Model 1.7


Amada Roxxane, venho através desta cultivar-te em verdes campos
de vermelho-sangue e óleo, de assutados meninos.

Teu, Golias.

Um dia , quando chegar a hora
Quando um doce cair ao chão
E perguntarem a nossa história
O que vão lembrar então
É um amor de uma hora...
Um dia, quandos os meus cabelos já forem brancos
E teus filhos correrem pelos vales
Eu irei lhes cantar,
Como amar e' assim ser tão verdadeiro
Como e' amargo para mim o tal Janeiro
Como e ser teu velho amigo, teu par.
Eu lhes direi, queridos assentar!
Pois a história que vou lhes trovar
É a mais linda tragédia de amar,
Perdido, em mar de ilusão,
Confuso e sem respiração
Eu fui caminhando em compasso
Sem camisa e de pés descalços,
Como viria até ti!
A chuva, que ate' aquele momento cessara
Abrilhantava a noite tão clara
E me mostrava o caminho das águas.
Eu, já estava à beira do abismo,
Já corria sem rumo, sem piso
E até ria de tanto chorar!
Foi quando, iluminado momento de amor
Ou nem se de explendôr, do mais radiante sorriso de alguém!
Me fez, olhar a vida através de outras lentes,
Entender cada ponto da história
Crescer em cada sopro de vida que me é ofertado ...
Vencer as muralhas que obstruíam meu caminho,
Tendo compreendido tais fatos,
O conto toma outro rumo,
O amável mês de Julho, me coroa com as águas que no Norte descarregam
Sua raiva e seu fulgor!

Avalon Tales.


Canne's Model 0.7

à Anjadasnuvenscorderosa.

À Leste lhe encantava, com o estouro da manada de cavalos selvagens,
À Oeste uma área desértica com edificações em mármore e ébano, que aguardavam os círculos do fogo de Acolyttes
O Centro do continente lhe desenhava entre as ilhas a imensidão de águas que se tocadas com a delicada Pluma de Alados
Revelava ainda o Continente Submerso, e o mar de túneis que se estendia por toda Avalon.

Era tão espantoso! Ter alguém para compartilhar,
Mas à cada manhã ela lhe abandonava, com um doce beijo no canto do rosto
E um sorriso que lhe cantava "Neela"
Aquilo lhe atormentava e ao mesmo tempo lhe acalmava,
Pois as novas gravuras que surgiam entre as inúmeras imagens que lhe perturbavam a mente
Eram em sua homenagem e honra,
Para ele, a veracidade de suas palavras era nada menos que imparcial, ou seria amor?
Era o que ele necessitava para continuar sendo, mesmo nas mais adversas condições, Ele mesmo.

Ilusionar o sentimento, criar laços e neles ter fé
É o que ele sempre quiz e se propôs,
Para ele, se entregar à paz de ser o Espírito encarando da Dor
O Gêmeo de Sangue Negro, ou o Alado Procurador do Saber,
Era nada mais nada menos que a vida, e isto lhe bastava...
Até que o mundo conspirou contra suas investidas Dantescas!
Separou-lhe do real e irreal, deu-lhe Dôr e Ódio para aproveitar-se
Deu-lhe decepção e solidão para que se acostumasse, à distinguir quem lhe e' bem querer, de quem lhe faz pader;

Naquele momento ele esperimentava, as mais voluptuosas e exitantes
Sensações Carnais, o brilho de uma nova descoberta à cada dia
E encantado com tudo e mais um pouco de cada pote uma colher,
De cada sorriso um beijo roubado, um novo pedaço de coração que se partia
E de pouco à pouco, até chegar em seu apogeu, o apaixonar-se,
O se entregar, de corpo alma, mente e espírito, oferecer a vida à quem lhe é razão dela existir
Uma violenta quebra de paradigmas, um despertar forçado à toda aquela realidade.

Enfim, o abismo, que não possuía fundo, que não se via nada além de si próprio
Deplorável e sujo, doente e sem cor,
Abandonado e solitário, sem se quer sentir, vontade de ser, quem foi um dia
O fim de tudo, dor ou medo, o capuz do carrasco que se formava com lâmina em punho
A sua frente, há 2 passos de se unir à escuridão...
Mas, iluminada corda que te laça pela cintura e te diz " Confie em mim"
Que te pede com iluminado sorriso, acorde e veja que a vida e' bela...

"Um anjo tocou meu peito, e nunca mais fui o mesmo"
À cada experiência um novo pesar, ou uma nova descoberta e adição à Ilusão de ser Avalone
Mas sentindo o corpo abdicar da vida ou morte, ser livre pra decidir
Se ter pra si !
Crer em solidão mas não ser sozinho, não mais necessitar de outros ares,
Ser seu anjo e à ela retribuir o Gesto mais belo que a realidade me propiciou ...
Serei eternamente seu amor, e seu colo, sua fortaleza pois hoje sou ArCaNNeS, Uno com Trevor e Thomas

Servir a vida e a morte, iludir a realidade para conduzir à si mesmo
Não importa, não adiciona ou retira, apenas cresce em experiência
Para o que ser ou não ser,
Aguardando a concretização dos planos, analizando quem se conduz e como o faz
Para o aguardado dia da elevação ao Paradisium criado por mortais, para mortais de consciência elevada.
A soma dos vivos em espírito e coração, de mente e alma se entregam à ser
Os mesmos e verdadeiros.