terça-feira, 24 de março de 2009

Ruiva*Loira*Punk*


Canne's Model 04.1


Às vezes somos despertados por sentimentos abstratos,
Por pessoas que nos tocam sem palavras...
Com olhares frios nos sentimos impotentes ou fortíssimos.
Varíamos, somos humanos, somos emotivos e criamos laços por natureza,
Mas não imaginamos como é doce o ser sozinho, e ser bastante...
Não ter à quem responder, e no entanto não ter quem chamar.
Reagir às mais variadas situações de maneira firme, pode ser uma proeza inatingívelpara alguns de nós.
Seres de infinita traição e podridão. Não duvido daquele amor, mas não me acostumo com suas manifestações instáveis...
Sim eu a amo (ELA), mas meu tempo é curto, minha dor não é passageira, meu medo não é imaginação.
Sou corte de navalha em manteiga, sou peça de xadrez em mesa de Pôquer ...
Deslocado e insensato para alguns, mas em minha insensatez e insanidade aparente, vejo o mundo com outros olhos.
Ser, admirador de beleza tamanha e inspirar-me em sua paz, força e presença áurea ... mesmo que por poucos instantes talvez me baste,
Mas por quanto tempo ?
Tempo é a maior de todas as barreiras e interdições, meus cartuchos estão se esgotando.
Meus gatilhos e dispositivos de segurança estão se acabando ...
Meus sonhos estão uma vez mais se tornando turvos e minhas predições estão se cumprindo,
Kami-sama-no-wired "help me ... help you" T_T
As sensações que eu deveria não ter experimentado, pois bem sem que são viciantes, que sou dependente delas
Já se apossaram do meu corpo, e agora à ela pertenço, ainda preservo minha mente e meu 3º coração intactos
Ou quase isto, pois minha anja-da-nuvem-cor-de-rosa ainda persiste em guardá-lo e cuidar do mesmo ...
Este meu mundo demasiadamente desequilibrado, estes meus estouros de manadas constantes, incendeiam-me
Cada ferida, ela cura, mas a segunda que é aberta é duas vezes mais dolorosa, e sua cura ainda mais intensa
Drogo-me em cada instante, mesmerizo-me naquele olhar, eu ja' não sou senhor de meus sonhos
Digo à meus egos, acordem-me e controlem-se !
Mas os mesmos estão tão encatados que se perdem e enebriam-se ainda mais em cada ponto, cada estrela daquele céu
E meu universo e' personificado naquela figura, e atravesso minhas vívidas dores
Para contar suas marcas, seus sinais
Como contava estrelas na chuva em meu canto escuro, murmurando músicas enquanto escrevia, enquanto desenhava meu fim
Quanto mais me aproximo do fim mais me sinto... apaixonado
Perco os sensos, os sentidos e apenas me dedico àquele universo, nada mais e' importante, se não tocar em seu nome ...
Aquele chamado aquecido levemente à meus ouvidos, aqueles simples verbetes que me lembram quão estúpido e tôlo sou
Em acreditar que as estrelas um dia acenderão em crer que meu mundo utópico me elevará ao último patamar da onisciência!

2 comentários:

Untill The Last SunLight Fall Avalon lives in my Heart, Blackheart.