segunda-feira, 23 de março de 2009


Canne's Model03.

Encomenda Melosa de Coração Engarrafado*

Nada mais de frases feitas, é tempo de mudar, acordar para novos
Sentimentos, acreditar no que os Anjos mostraram
Há séculos atrás em outras guerras, em outros mortos...



Esta é a história de um nobre sem título,
Um deus sem adoradores,
Um pai sem filhos,
Um noivo sem esposa...


Respondem os oráculos, à quem indagar-lhes e estiverem dispostos
À um momento de reflexão tal, que ilumina mente e corpo ...
Que no tempo, antes dos tempos, quando a chuva e a neve eram uma só
Haviam Campos, chamados de Paradisium's. Eram a materialização dos sonhos e
Das ilusões que hoje temos ...
Eram a dissolução dos Enigmas, eram a paz e volúpia, exitação de ser tranquilo !
Eram a dualidade dos mundos, a felicidade em estado bruto, não lapidado, e mantinham um certo
Equilíbrio.

Por ser de natureza e interlúdico maléfico, o homem
Almejava possuir os Saberes dos Paradisium's...
Incontente com o satisfazer dos otros seres,
Buscava ser sempre o líder e norteador das siuações...
E tudo aquilo lhe corrompia mais e mais à cada estação,
Aprendeu à embriagar-se das coisas puras como a Uva, a Àgua e a Flor
E delas criou novas idéias, que não cabiam mais dentro de si.

O homem então, após sucumbir à seu próprio Egoísmo,
Iniciou um levante contra a Ordem!
Provocou a desestruturação dos alicerces Paradisíacos
E então, conseguiu que se rompesse o primeiro campo,
Que abriu uma porta para a "realidade" um novo mundo imperfeito e intocado
Absorveu toda a mágika que lhe rodeava e teceu a Teia Vital.

Regidos pela mão do destino,
Uma nova força se posicionava diante dos seres, que corrompia tudo que tocava
Esta força foi estranhamente cativando criaturas das mais variadas
Montando novos mundos e destruindo tudo que foi um dia Paradisium
Fragmentos destas velhas lendas, de tanto tempo entre bocas e olhos diferentes
Se moldaram à vontade de cada cultura, iniciada por homens
Pobres homens, que destruiram a idealização da perfeição, e hoje destroem até a imparcial e inexata imperfeição.

Não há ódio nos sonhos, os sonhos são projeções de amor
Que nos levam à resquícios do que já fomos...
Indiferentes à caótica visão do passado, ou do presente, planejamos o futuro em cada passo
Em cada gesto, e não é o suficiente, pois quem rege a Teia Vital, é a Mão do Destino
E nos cabe aproveitar cada instante, desta realidade sem cor, para fazer de momentos subsequentes ...
Mais prósperos e prazerosos.

Num dos Contos, de encontros dos sentidos e sentimentos
Numa das conversões de fragmentos de Paradisium's
Nasceu a Utopia do homem!
Este que buscava entender seu propósito e sua condição,
Viu em sonhos devaneios bobos, de pierrôt's embebedados,
Viu em notas desafinadas, a clara visão do amanhã.
Terno e Belo ele lhe chamava ...

Este tôlo que acreditava em contos de fadas,
Deu início ao seu próprio, e elevou-se à seu sonho,
Criando comunhão, ascendência, empatia...
Cada novo significado de sua vida se tornava ilusão, pois mais sadio à seu peito isto lhe parecia.
Deuses e demônios o tentaram contradizer-se, e em seu leito lhe ofereceram a paz que tanto buscava ...
Mas como um bom mal-tôlo que foi, desacreditado nas promessas do mundo e de seus entes,
Buscou na sua própria verdade, a fé e a paz que necessitara ...
Carregou consigo um mundo de pequenos detalhes que lhe faziam tão bem quanto lhe pudesse.

Via em nuvens 3 astros brilhantes, e em Negra noite um céu estrelado,
O som do ar cortando entre as montanhas, lhe fazia lembrar os lobos que tanto amava,
Nas matas semi-virginais, encontrava as aves e os predadores satisfeitos,
Com toda aquela exitação ele esquecia, que todo o clima, atmosfera e palácios,
De nada adiantava se continuava somente dele, os despertos deviam ter conhecimento de tal iluminação!
E em noite que beirava a manhã, apresentara o caminho dos portais sagrados à alma que lhe respondia
Com Esmeraldas em sorrisos ela lhe deu a mão e juntos seguiram.

Ao Norte lhe apresentava as montanhas, azuis ao reflexo do lago
Ao Sul lhe mostrava por quantas ilhas se podiam fazer festivais,
À Leste lhe encantava, com o estouro da manada de cavalos selvagens,
À Oeste uma área desértica com edificações em mármore e ébano, que aguardavam os círculos do fogo de Acolyttes
O Centro do continente lhe desenhava entre as ilhas a imensidão de águas que se tocadas com a delicada Pluma de Alados
Revelava ainda o Continente Submerso, e o mar de túneis que se estendia por toda Avalon.

Era tão espantoso! Ter alguém para compartilhar,
Mas à cada manhã ela lhe abandonava, com um doce beijo no canto do rosto
E um sorriso que lhe cantava "Neela"
Aquilo lhe atormentava e ao mesmo tempo lhe acalmava,
Pois as novas gravuras que surgiam entre as inúmeras imagens que lhe perturbavam a mente
Eram em sua homenagem e honra,
Para ele, a veracidade de suas palavras era imparcial, era amor!
Era o que ele necessitava para continuar sendo, mesmo nas mais adversas condições, Ele mesmo.

Ilusionar o sentimento, criar laços e neles ter fé
É o que ele sempre quiz e se propôs,
Para ele, se entregar à paz de ser o Espírito encarando da Dor
O Gêmeo de Sangue Negro, ou o Alado Procurador do Saber,
Era nada mais nada menos que a vida, e isto lhe bastava...
Até que o mundo conspirou contra suas investidas Dantescas!
Separou-lhe do real e irreal, deu-lhe Dôr e Ódio para aproveitar-se
Deu-lhe decepção e solidão para que se acostumasse, à distinguir quem lhe e' bem querer, de quem lhe faz pader;

Naquele momento ele esperimentava, as mais voluptuosas e exitantes
Sensações Carnais, o brilho de uma nova descoberta à cada dia
E encantado com tudo e mais um pouco de cada pote uma colher,
De cada sorriso um beijo roubado, um novo pedaço de coração que se partia
E de pouco à pouco, até chegar em seu apogeu, o apaixonar-se,
O se entregar, de corpo alma, mente e espírito, oferecer a vida à quem lhe é razão dela existir
Uma violenta quebra de paradigmas, um despertar forçado à toda aquela realidade.

Enfim, o abismo, que não possuía fundo, que não se via nada além de si próprio
Deplorável e sujo, doente e sem cor,
Abandonado e solitário, sem se quer sentir, vontade de ser, quem foi um dia
O fim de tudo, dor ou medo, o capuz do carrasco que se formava com lâmina em punho
A sua frente, há 2 passos de se unir ao abismo...
Mas, iluminada corda que te laça pela cintura e te diz " Confie em mim"
Que te pede com iluminado sorriso, acorde e veja que a vida e' bela...

Um anjo tocou meu peito, e nunca mais fui o mesmo,
À cada experiência um novo pesar, ou uma nova descoberta e adição à Ilusão de ser Avalone
Mas sentindo o corpo abdicar da vida ou morte, ser livre pra decidir
Se ter pra si !
Crer em solidão mas não ser sozinho, não mais necessitar de outros ares,
Ser seu anjo e à ela retribuir o Gesto mais belo que a realidade me propiciou ...
Serei eternamente seu amor, e seu colo, sua fortaleza pois hoje sou ArCaNNeS, Uno com Trevor e Thomas

Servir a vida e a morte, iludir a realidade para conduzir à si mesmo
Não importa, não adiciona ou retira, apenas cresce em experiência
Para o que ser ou não ser,
Aguardando a concretização dos planos, analizando quem se conduz e como o faz
Para o aguardado dia da elevação ao Paradisium criado por mortais, para mortais de consciência elevada.
A soma dos vivos em espírito e coração, de mente e alma se entregam à ser
Os mesmos e verdadeiros.

Trago em mim, mais de uma carga hoje, Abençôo meus amores, meus amigos
E aqui me despeço sem mais delongas irei elevar-me para Avalon,
Onde os pecados são consumidos pela paz ...
Onde os amores são verdadeiros e eternos,
Onde meus sonhos que aqui se tornaram pesadelos reais, perdem-se em alegria de serem
Belos, como os olhos daquelas que cativaram-me, apaixonam minh'alma e aprisionam meu corpo ...
Agradeço em especial à minha família que me pôs à prova e deu-me as oportunidades de ser

De ser este tôlo amaldiçoado e triste, mas que desfrutou de alguns singelos momentos de prazer,
E por família entendam todos aqueles que criei os mais fortes laços, não so' os de sangue
Mas os afetivos e psicológicos .
À ela, digo pela ultima vez meu " Eu te amo" as notas soltas no ar, os sorrisos bobos e espontâneos
Cada lágrima ou abraço forte, cada segundo que passamos me foi...único, especial
E embora recuses a felicidade iminente, apóio-te e te respeito ate' os confins, onde espero .
Que nossas almas se encontrem um dia, como a profecia revelou ... que em negro, anil e púrpura
Sejamos unos, em paz, pela eternidade utópica e que se descobre e se revela à cada segundo
Que se transforma e que se apaixona mais e mais e mais ... e mais ... à cada instante ... por ti.

Um comentário:

Untill The Last SunLight Fall Avalon lives in my Heart, Blackheart.