sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sozinhos


Canne's Model 29.05



Como te parece querida, andar pelos campos vazios, de papoula ou birra da índia ?
E entre tantas pessoas, escolher a que vai te fazer sofrer para acompanhar...
Sejas racional, meu bem, e entenda que seu lugar e o meu é lugar nenhum,
Páres com este capricho infantil de ser o melhor todos esperam, ou pedem um gole de rum.
O que nos faz ser assim únicos dentre a multidão, é o estranho gosto do equívoco.
Ergue o brinde por ora, já não importa, quanto mais tentas, mais me afogo,
E ela tenta se matar, e ele à outra consegue engravidar, e este chora de solidão
E a outra dança a indecisão, vem cantar com estes cães escondidos?
Porque eu farei, do teu jogo de estratégia um de velocidade, alcoól e perigo.
Sabes, quando eu descer a mata cerrada, e tropeçar na lama do rio vazante
Irei sujar mais que a beira da calça, é além disto baby, é o espectro da essência errante.
Cairei morrendo, catando pedaços deste romance, que tanto insisto em levar à diante.
E destruindo meu ego, minha mente, minha alma e consolo de tudo me desapego,
Para que antes que uma catástrofe aconteça, eu e tu faremos isto juntos e tu adormeças.
Enquanto eu procurar abrigo, para os cacos que ainda estaria juntando, tu irás acordar,
E quem sabe até me ajudar, à não me perder mais, não largar tua mão, e irás pro lado de lá
Sem receio, perjúrio, ou incertezas, iremos com as marcas e não serei mais o único esteio
De tuas lamúrias, mitos e lamentações inexistentes, porque a cada ex-amor que encontro na rua,
Estará estampado e bem marcado TEU, de posse, e de merecimento, de um apaixonado,
Que perdeu os sentidos, que perdeu a personalidade por um último tiro, um suspiro
De ter contigo, esperança de não mais, caminhar sozinho.

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Untill The Last SunLight Fall Avalon lives in my Heart, Blackheart.