segunda-feira, 1 de junho de 2009

O Frio, Frio Inferno.


Canne's Model re.con.si.de.rar



Oh o frio, frio inferno
Trás me a paz de quem já lamentei um dia
Ah, a certeza d'ouro na mina
Antes fosse, é só um vago e estreito veio
De impávido retorno daquela que se foi
Oh o frio, frio inferno...
Faz-me de tôlo ao acreditar que existe
Alguém mui nobre ou suficientemente triste,
Para abandonar à quem te deu tamanha atenção,
A cobertura te cairá melhor Sebille,
Que a malha verde, tão singela que lhe deram
Tão ou quase nua, que o que mais te afligia era o Frio, Frio Inferno
Dentro do quarto, quebro as garrafas vazias,
Promíscuas frases que dissemos no escuro
As penas que nunca juntei do velho armário,
Escondem histórias de amizade, alegria ou de dor.
Não se esqueça de orar pelos teus filhos, amantes, ou qualquer um dos que te acolheu, retorne logo meu raio de lua nova, pra este colo que aguarda ainda quente.
Oh o Frio, Frio inferno,
Ja' não incomoda à quem não o importuna.
Oh o Frio, Frio inferno,
Enche desertos de água, sangue e sal.
Pra que tanta carnificina por esporte? Minha mente não e' templo de tuas pregações, antes que toda esta operação falhe, quero que saibas que nem tudo foi em vão.
Cara donzela que se acha tão virginal, eu te conheço e te e ate' te arrumei uns encontros
Não me admira que este filho que dizes santo, tenha mais irmãos que o filho de um Silva-João.
E no final de cada começo o que compassa?
O Frio, Frio inferno, incapaz de nos levar à cachaça vinho e limão.

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Untill The Last SunLight Fall Avalon lives in my Heart, Blackheart.