segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Reitero, Alitero. Respondido o Repetido.

Canne's Model.concluir




Queria ler
Teus olhos grandes e confusos me abstraindo-me de tudo.
Queria ser
Teus risos espontâneos e absurdos em céleres minutos,
Só iria ver
A verdade quando tua boca calasse a minha num flash, escuro...

E agora mais do que antes eu que sempre acreditei!
Em ser o indivísivel painel de mil e um amores em cores que desperdicei.

Que eu deixava fora de mim...
(Brincando com o sentido de ser assim, EU!)
Que eu deixava fora de mim...
(Deixando teus desejos guiarem meu  fim, EU!)
Que eu deixava fora de mim...
(Desperdiçando aquilo aqui dentro, que não é ruim, EU!)
Que eu deixava fora de mim...
(Brincando com o sentido de ser assim, EU!)
Que eu deixava fora de mim...
(Deixando teus desejos guiarem meu  fim, EU!)
Que eu deixava fora de mim...
(Desperdiçando aquilo aqui dentro, que não é ruim, EU!)


E antes o iponente era  o doce cheiro de morfina.
Mas nada vai me abalar à não ser a falta daquela menina.

Simplesmente sabendo da auto-piedade que  não há mais em você do que importa,
Pra densconstruir o eterno prazer de ser aquela lembrança que ama o fato de não conseguir se esconder ...

Que eu deixava fora de mim...
(Brincando com o sentido de ser assim, EU!)
Que eu deixava fora de mim...
(Deixando teus desejos guiarem meu  fim, EU!)
Que eu deixava fora de mim...
(Desperdiçando aquilo aqui dentro, que não é ruim, EU!)

domingo, 18 de novembro de 2012

Contra-luz.

Canne's Model.desconsiderar.
 
Daqueles momentos preciosos em que ficávamos a sós,
Retirei uma ou várias curvas e as memorizei em silêncio
Orgulhoso de ser o alvo da insensatez  de sermos "nós".
Gritando para alguém que há muito deixou de ser relevante
Aquele ser distante,  efêmero...
Ser este que de tanto ser quebrado, tornou-se:

Este gracejo de objeto inerte, isento de auto-estima.

Roubando pensamentos alheios para se fazer existir,
Amargando o desconhecido como se fosse de fato real.
Imaginava tirar o véu cobrindo as faces que antes ficavam aqui
Vil e enlouquecido comendo migalhas de um falso e vazio MAL
Aporta em uma ilha discreta por ser tão pouco habitada.

Da alta exposição, da menor velocidade em asas que não se prendem aos meros meios digitais.
Eu te comparo àquelas tardes rio acima, sem esperar respostas ou termos complicados
Num plano onde apenas o cheiro êxtasiante de morfina e almíscar criariam minhas noites
Quando a tarde já serpentearia escravizada, quando as manhãs e mãos não mais existiriam.

Seria assim tão simples, a margem e as barcas contra-luz.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Canto.

Canne's Model.abouthatstrangermadnesswhoovertookme.


No silêncio ela fala,
Coisas quase sem sentido
Cala, e que sentido há de existir
Sem espaço pra servir de aviso?

Eu que escutei o silêncio
Atenuei toda essa situação,
Ao não ser quem deveria
Fiz de meu ego, a própria prisão.

E na ausência de palavras "ditas",
Escrevo,
Cama, Vida, Medo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Caçar meus próprios tesouros.

Canne's Model.tryngsomethingnew.

Como se a lua pudesse ser mais disconforme ?
Ante os mil pesadelos diurnos que escapei.
Recuperando a mim passo-a-passo aqueles versos
Lá no fundo desconexo de um baú perdido por quem? Não sei.

Ah! se eu encontrasse tamanho tesouro.
Não deveria refletir por já ser eu o mais cauteloso?
Obrigaria-me a cumprir minhas vontades e
Bradaria ao ver que no baú não havia prata ou ouro.

Respiraria então o agridoce e amargo trajeto à superfície.
Escutando um gemido incólume à distância, perdendo outra, e mais uma chance.